A criação deste ambiente interativo de aprendizagem,tem como finalidade a discurssão para o desenvolvimento do meu trabalho de Conclusão de Curso(TCC:AS TECNOLOGIAS MÓVEIS NO ENSINO E APRENDIZAGEM,traduz todo um anseio por novas formas de ensinar utilizando as tecnologias e como podemos inseri-las (celulares e outros )no processo educacional. Um espaço está aberto à sugestões de sites,links,blogs,vídeos,doc,pdf e outros que possam contribuir para a elaboração do projeto(TCC).
sábado, 21 de agosto de 2010
Uma ideia na cabeça, um celular na mão.
Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro
Este vídeo é baseado no livro de Edgar Morin, Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro.
Direito I semestre, FTC - Vitória da Conquista.
Componentes: Luana Mëllo, Maísa Soares, Larry Erthal, Affonso Neves, Samantha Aguiar, Roberta Manuela, Ruth Silva & Ramon Almeida.
Tecnologia na Educação
O Uso de Celular em Sala de Aula
Reportagem do Fantástico que fala sobe o uso de aparelhos de celular dentro das salas de aula. Mostra uma internessante opinião dos alunos sobre seu interesse em utilizar o celular no aprendizado.
O Uso de Celular em Sala de Aula
Reportagem do Fantástico que fala sobe o uso de aparelhos de celular dentro das salas de aula. Mostra uma internessante opinião dos alunos sobre seu interesse em utilizar o celular no aprendizado.
FONTE:YOUTUBE
O papel das tecnologias digitais no contexto escolar
Por Valéria Roque
Essa discussão volta-se para questões acerca da incorporação das tecnologias digitais às ações educativas formais e o papel do professor frente às atuais demandas trazidas por essas tecnologias.
Primeiramente é necessário destacar, como o faz Arruda (2004), que a partir da maior difusão de acesso à internet, em torno do ano de 1995, diversos pesquisadores começaram a associar esse tema às pesquisas educacionais. Esse autor, em consonância com Castells (2001), reconhece que tal difusão seja relativa, mostrando-se mais presentes junto às camadas A e B da população brasileira.
No entanto, destaca que ?a utilização de tecnologias educacionais no contexto escolar está inserida em uma realidade econômica mais ampla, marcada por um processo de reestruturação capitalista? (ARRUDA pg. 14, 2004), que gerou a organização de movimentos de mudanças pedagógicas, não apenas no Brasil, como também em outros países, como, Chile, Portugal e Espanha.
No curso desse movimento diversas modificações foram trazidas para nosso sistema educacional, em formatos distintos e diversos, que vão desde medidas avaliativas, como ao lançamento de Parâmetros Curriculares. Não é objetivo deste texto debater sobre essas transformações, mas sim reconhecer que, a preocupação em se incorporar as tecnologias digitais nos processos educacionais vêm associadas a elas.
Relacionar as tecnologias digitais à educação exige o reconhecimento de dois pontos, considerados por mim e Arruda (2005) como fundamentais. Primeiro, as tecnologias digitais trazem possibilidades interativas para a educação as quais, aparentemente, ainda não foram, genericamente, incorporadas nas práticas docentes, independentemente à adoção, ou não, dessa nova linguagem.
Em segundo lugar, como indica Arruda (2004), existe um descompasso entre o domínio que o docente apresenta destas novas linguagens frente aos conhecimentos que seus alunos possuem.
Esse ponto registra-se como um complicador a mais para o docente que, além de necessitar possuir um conhecimento específico acerca das possibilidades postas pela disciplina escolar a qual leciona, deverá também ser capaz de identificar as tecnologias digitais como linguagem favorecedora para apreensão da realidade?
Como o docente fará esse último movimento sem apresentar, até mesmo, conhecimentos básicos na área da informática?
Destaco ainda que, conhecimentos básicos mostram-se insuficientes para a apreensão, pelo professor, das potencialidades das tecnologias digitais para o ensino. Promover a discussão sobre a incorporação e as implicações das tecnologias digitais nas escolas, em especial nas disciplinas escolares, significa assumir a idéia da constituição de ?sujeitos comunicacionais? pela instituição escolar.
Em pesquisa recentemente desenvolvida (1), tive a oportunidade de observar como os professores de escolas privadas de Belo Horizonte utilizam tecnologias digitais em sua prática pedagógica. Resultados parciais vêm indicando aos pesquisadores envolvidos que, embora a literatura conhecida aponte o caráter amplo dado ao desenvolvimento tecnológico ao longo da história humana, na escola ainda persiste uma interpretação muito mais ligada à questão técnica.
Os dados obtidos até o momento confirmam a perspectiva de Arruda (2004) a qual afirma que a, as tecnologias digitais são tratadas no âmbito escolar somente no seu aspecto de produção de técnicas e ferramentas, limitando a presença das tecnologias tão somente aos chamados ?recursos? didáticos, como quadro, giz, aparelhos, livros etc.
Deixa-se de observar aspectos muito mais amplos de introdução de tecnologias no ensino. Alava (2002) afirma-nos que no sentido mais amplo atribuído às tecnologias, o processo de ensino-aprendizagem acontece sempre mediado por alguma tecnologia, seja organizacional, simbólica ou ferramenta/recurso.
Na verdade, na sociedade contemporânea há uma estreita vinculação entre tecnologia e ?novidade?, principalmente porque na modernidade a tecnologia está ligada à produção (PAIVA, 1999). O modelo de produção atual é caracterizado pela grande diversidade de produtos e segmentação de mercado, o que leva as empresas a buscarem constantemente o desenvolvimento tecnológico visando a ?diferenciação? em um mercado amplamente competitivo.
Entretanto, a análise das práticas pedagógicas e de alguns softwares voltados para o ensino tem indicado um uso das tecnologias digitais bastante próximo àquele atribuído, por exemplo, ao livro didático. Nesse último caso o conteúdo presente no material didático é incorporado como fim da aprendizagem e não como meio.
As tecnologias digitais (softwares, internet) são tratadas como ?livros didáticos animados? ou simples material de pesquisa, similar ao que ocorre com revistas e jornais.
Essas características presentes na prática pedagógica revelam não apenas um desconhecimento acerca das possibilidades para as atividades educacionais, mas também (se não, sobretudo) uma concepção de ensino de distante das orientações recentes postas para educação brasileira a partir da década de 1990.
Uma outra forma de aprender
Alava (2002) (2)
Finalizo afirmando a necessidade de pesquisas favoreçam a apreensão das possibilidades cognitivas postas por essa linguagem, a fim de superar um visão reducionista que percebe as tecnologias numa perspectiva meramente técnica. [Webinsider]
Notas
(1) ALLAIN, L., ARRUDA, E. ROQUE ASCENÇÃO, V.
(2) Autores como SANCHO (1998), LANDRY (2002), GREEN e BIGUN (1995), ARRUDA (2004), SILVA (2003), dentre outros também apresentam olhares mais amplos sobre as tecnologias e buscam desmistificar a idéia de que tecnologia está ligada sempre a algo recente.
Bibliografia
ALAVA, Séraphin & colaboradores. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002
ARRUDA, Eucidio. Ciberprofessor: Novas Tecnologias, Ensino e Trabalho Docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2004
CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003.
GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
PAIVA, José Eustáquio Machado de. Um estudo acerca do conceito de tecnologia. In: Educação & Tecnologia. Belo Horizonte: Revista do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, v. 4 n. ½ jan/dez. 1999.
Sobre o autor
Valéria de Oliveira Roque Ascenção (valeriaroque@gmail.com) é professora da Universidade Fumec.
O uso de tecnologias móveis no aprendizado virtual
Celulares e smartphones com acesso à internet já são uma base importante para o ensino a distância. O fato de estarem à mão é uma vantagem muito grande para não ser aproveitada.
Por Tatiane Zalpa
Também chamada de mobile learning ou m-learning, a aprendizagem com mobilidade refere-se a processos de aprendizagem que ocorrem, necessariamente, apoiados pelo uso de TIMS e que têm como característica fundamental a mobilidade de pessoas, que podem estar física e geograficamente distantes.
Por que dispositivos móveis para a aprendizagem?
Hoje os dispositivos móveis são úteis para a educação, administração, organização e material didático e também como ferramentas de apoio à aprendizagem.
Alguns benefícios que podemos destacar do m-learning:
- Os alunos podem interagir uns com os outros;
- Conforto: facilidade de acomodação para o aprendiz e para o tutor em qualquer ambiente, deixando de lado pesos como papéis, apostilas e notebooks;
- Segundo estudos, a utilização de canetas ou touchs otimiza as leituras;
- O compartilhamento quase instantâneo através de redes sem fio (Bluetooth) ou até PDA, de trabalhos entre os envolvidos – estudantes, profissionais e tutores – através de envio de e-mail ou edição de conteúdos (cortar, copiar e colar texto).
- Estes dispositivos trazem interatividade para estudantes menos interessados em estudar, pois os conteúdos podem ser vistos em consoles de games com Playstation ou mesmo Nintendo DS (e podem até ser formato de games);
- Possibilidade de consultas de informações e relatórios diversos de forma online ou offline.
O desafio de produzir um m-learning
Esta ferramenta permite a criação de aplicativos que rodem em telefones celulares, smartphones, iPods e PDAs – que não têm a mesma capacidade de processamento de um computador, daí a necessidade de produzir em versão reduzida.
O ponto negativo é que poucos celulares possuem suporte a conteúdos Flash.
Vantagens da mobilidade
A vantagem mais trivial da mobilidade é, logicamente, a possibilidade de acessar dados em qualquer lugar e a qualquer momento. Mas as vantagens não param por ai. Com sistemas móveis bem planejados, é possível:
- Reduzir custos de comunicação, pois você não precisará ligar para outras pessoas para saber informações que seu dispositivo ou sistema já possui;
- Reduzir custos de entrada ou processamento de dados, já que, em vez de escrever em papel (que teria que ser redigitado), você escreverá num formato digital, que pode ser transmitido para outros dispositivos ou sistemas;
- Otimizar o tempo, já que você terá um sistema ao seu lado capaz de dar informações precisas de forma imediata e enviar e receber informações remotamente, dispensando deslocamento;
- Aumentar o faturamento, porque com uma maior gama de informações disponíveis, nos momentos de negociação você será mais eficiente e terá melhores resultados.
É difícil enumerar todas as vantagens da utilização de sistemas móveis no dia-a-dia de uma pessoa ou empresa. Cada tipo de solução oferece conjuntos diferentes de vantagens. A lista demonstra algumas vantagens “gerais”, que dão uma boa noção do que se ganha com a mobilidade.
O m-learning é eficaz porque os dispositivos móveis são fáceis de usar. As pessoas geralmente não querem complicação quando se trata de participar de promoções, concursos ou acompanhar livros e artigos.
O aprendizado virtual é uma tendência do mercado que não substitui ao aprendizado tradicional, mas serve como um complemento ao conhecimento. [Webinsider]
FONTE:http://webinsider.uol.com.br/2010/06/24/o-uso-de-tecnologias-moveis-no-aprendizado-virtual/
FORMAÇÃO VIA CELULAR – UMA EXPERIÊNCIA POSSÍVEL
A EDUCAÇÃO MÓVEL
Para falar sobre educação móvel e o uso do celular como recurso de aprendizagem, foram convidados o Dr. Mohamed Ally – Director and Professor – Centre for Distance Education Athabasca University – Canadá e a Profa Adelina Moura – Pesquisadora de mLearning da Universidade do Minho – Portugal em web conference; e Wagner Merije – Minha Vida Mobile – MVMob, presencialmente.
O debate, mediado por Martín, trouxe a tona questões importantes como as particularidades da educação móvel e as características da nova “sala de aula”, apresentada pelo Prof Mohamed, que destacou o celular como o recurso que pode acompanhar as transformações tecnológicas e de comportamento dos aprendizes. Os novos ambientes de aprendizagem também foram destaque na fala do professor canadense, autor do livro Mobile Learning Transforming the Delivery of Education and Training.
Adelina Moura, de Portugal, trouxe para o público a sua experiência em aplicação e uso do celular na sua atuação didática. Com alunos de faixa etária bastante ampla (17 a 55 anos), a professora desenvolveu projetos de criação de podcasts e dicas literárias enviadas por SMS – destacando o seu projeto Geramóvel, sucesso entre estudantes portugueses.
E Wagner Merije apresentou o seu projeto Minha Vida Mobile, que está há um ano levando para as escolas uma nova forma de utilização do recurso móvel: oficinas de edição e produção audiovisual usando celulares.
A Fundação Telefônica e o Instituto Vivo lançaram o curso “Aprendendo em rede sobre o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente”, via celular, para aproximadamente 150 Conselheiros tutelares e outros profissionais envolvidos com a temática dos direitos da criança e do adolescente. É a primeira vez que um curso à distância pelo telefone celular é realizado por organizações sociais corporativas no Brasil e a Editacuja realiza a Coordenação Editorial e Tecnológica do projeto.
Com vistas a democratizar o acesso à educação e permitir que pessoas possam estudar sem ter que se locomover (ou enquanto se locomovem), o curso busca aprimorar o conhecimento dos participantes sobre o ECA e promover a sensibilização e difusão da importância do tema para toda a sociedade.
FONTE:www.editacuja.com.br/noticias/?p=392